Trata-se de um termo empregado para designar a produção de energia em diferentes pontos, tanto próximos como até mesmo localizados na própria unidade de consumo, seja ela residencial, comercial ou industrial, bastando estarem conectados à rede pública de eletricidade.
Ela difere da geração centralizada, mais tradicional, na qual grandes usinas são responsáveis pela produção de altos volumes de energia que, por sua vez, são transmitidos para os centros urbanos através de ampals estruturas de transmissão - em geral, linhas aéreas que percorrem centenas de quilômetros. Por fim, esta eletricidade é distribuída aos consumidores pelas concessionárias locais, através das redes de distribuição urbanas.
Desse modo, toda energia produzida localmente e que não é consumida de maneira imediata na localidade em questão é injetada na rede da concessionária, gerando créditos para o consumidor usufruir nos momentos em que seu consumo é maior que a sua produção. Em outras palavras, todo o excedente, caso exista, gera um saldo positivo que poderá ser utilizado posteriormente. Há diversas modalidades de consumo para aproveitar tais créditos, válidos sempre por 60 meses a partir do momento em que foram gerados, e elas são abordadas aqui.
Um exemplo dessa situação é a intermitência da geração fotovoltaica. Pela sua característica de produção de energia somente no período diurno, enquanto há a presença do sol, é provável que durante este período se gere mais energia do que se consome. O excedente é injetado na rede da concessionária e convertido em créditos que serão usados para compensar o período noturno, onde não há produção alguma de energia, ou até mesmo no inverno devido à produção maior que naturalmente ocorre no verão.
Para maiores informações a respeito das regulamentações vigentes elaboradas pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), visite a seção específica sobre o tema.