Estudo de caso e comparativo de investimentos

Em um dado momento da operação, alcança-se o valor investido, a partir do qual o gerador começa a render economicamente.

Além dos benefícios ambientais que a energia fotovoltaica proporciona, a economia a cada mês decorrente da implantação do sistema é evidente, pois diminui bastante o uso da eletricidade advinda da concessionária e protege o consumidor da inflação energética brasileira, que historicamente é bem alta.

A seguir um estudo de caso para um sistema de conexão bifásica de pequeno porte e modalidade de geração junto à carga na cidade de São Paulo é apresentado, cujo consumo médio mensal gira em torno de 285 kWh. Por se tratar de um fornecimento em duas fases, conforme podemos verificar na seção de custo de disponibilidade, o valor mínimo obrigatório a ser pago é o correspondente a 50 kWh. Assim, o gerador deve produzir 235 kWh ao mês, ou 2.830 kWh aproximadamente no primeiro ano, para que o sistema contemple completamente o cenário dessa unidade consumidora.

Na sequência são mostradas as premissas para uma análise estimada ao longo de 25 anos de operação do sistema, as características financeiras do empreendimento e o comparativo genérico com outras modalidades mais tradicionais de investimento. É válido destacar que se trata de um exemplo e cada caso deve ser analisado individualmente.

Premissas

Proposições utilizadas para análise.

O histórico de tarifas para todas as regiões brasileiras pode ser consultado no site da ANEEL, excetuando-se impostos e demais taxas locais.

Acesse o histórico
Análise 1 Análise 1

Resultados

Previsão de geração, evolução do custo energético e economia estimada.

Também é apresentado o paralelo entre contas de luz nas situações com e sem a instalação do sistema próprio de geração de energia.

Análise 2 Análise 2

Horizonte de 25 anos

A economia com o sistema solar fotovoltaico é grande, de quase R$160.000,00, que serão pagos de qualquer maneira à companhia elétrica caso ele não seja instalado.

O gáfico a seguir ilustra a grande diferença entre os cenários.

Análise 3 Análise 3

Tempo de retorno

A ferramenta que traduz essa análise é o fluxo de caixa, o balanço entre o custo do projeto e a economia gerada em cada período (o que se deixa de pagar para a concessionária).

O tempo de retorno do investimento equivale ao período em que o saldo acumulado é zerado, ou seja, quando há equilíbrio total entre a economia e o custo inicial do projeto, passando a se registrar valores rentáveis sempre positivos.

Os projetos de energia solar, de maneira geral, apresentam um retorno médio de 4 a 5 anos, com um período posterior de rendimentos constantes muito maior.

Análise 4 Análise 4

Comparativo com outras modalidades de investimento

São elas: poupança e tesouro direto IPCA+ 2045.

Assume-se o mesmo valor do projeto investido para estas duas aplicações e a inexistência de reinvestimento da quantia periodicamente economizada com o sistema (através da drástica redução da conta de energia). As demais condições estão resumidas no quadro abaixo.

Análise 5 Análise 5
Análise 6 Análise 6