Energia limpa, renovável e acessível, sem emissão de gás carbônico e queima de combustíveis fósseis. Sua contribuição e impacto são imediatos e duradouros.

O risco relacionado ao aumento no valor da tarifa aplicada pela concessionária ao consumo de energia é eliminado, uma vez que você o compensará com os créditos gerados pela produção local. Caso a geração supra a demanda de forma parcial, o aumento recairá apenas sobre o saldo, o que por si só já será uma grande economia.

Historicamente, o Brasil possui reajustes médios anuais bastante elevados. Segundo dados consolidados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), entre 2001 e agosto de 2020, o aumento médio da tarifa nominal foi de 282%, o que representa cerca de 14% ao ano. Para se ter uma ideia do impacto deste cenário, basta compararmos com a inflação geral do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que apresentou no mesmo período, segundo dados do Banco Central, alta acumulada de 195% - uma diferença de 87 pontos percentuais!

O cenário atual brasileiro indica um equilíbrio maior nos preços da tarifa, com algumas regiões apresentando aumentos menos expressivos. Contudo, trata-se de um fator recorrente, que apresenta grandes consequências no aspecto financeiro dos brasileiros e que é neutralizado com a adoção da geração distribuída na forma dos sistemas fotovoltaicos, tornando-se uma proteção extremamente vantajosa.

Para consultar os dados tarifários da ANEEL, clique aqui. Já para acessar a calculadora do Banco Central, este é o caminho.

A maioria dos equipamentos envolvidos possui garantias de 25 anos com performances superiores a 80% de eficiência ao final de tal período, fazendo com que a vida útil total do conjunto gerador chegue quase aos 30 anos - a partir do 26º ano, a perda de desempenho é mais acentuada. Além disso, a fonte é o sol, portanto, totalmente estável e confiável.

Um projeto de sistema fotovoltaico também é um investimento, de muito baixo risco, com amortização, previsão de fluxo de caixa, retorno e rendimentos em relação ao que se gastaria em cada período com a conta de energia. Em média, um projeto completo leva de 3 a 7 anos para que se tenha o retorno do valor investido, dependendo das condições de fechamento, capacidade instalada e região, dentre outro fatores, com retornos anuais da ordem de 10% a 15%. Em um cenário atual de baixa taxa básica de juros (SELIC), trata-se de um excelente investimento!

Imóveis com sistemas fotovoltaicos apresentam uma interessante valorização. Levando isso em conta, o investimento fica ainda mais vantajoso, diminuindo bastante o tempo de retorno.

De acordo com um estudo realizado em 2015 nos Estados Unidos pelo Laboratório Lawrence Berkeley, integrante do grupo de laboratórios nacionais ligado ao Departamento de Energia dos EUA e administrado pela Universidade da Califórnia, os imóveis com geração fotovoltaica própria apresentavam valorização média entre 3% e 6%. De modo geral, tal pesquisa mostrou que compradores estavam dispostos a desembolsar USD 4 por watt de potência instalada, o que significa que um sistema médio de 4 kW agregava pouco mais de USD 15.000 ao imóvel. Como o mercado de geração distribuída no Brasil ainda é recente, não existem estudos locais acerca do tema. Porém, é possível traçar um paralelo com os valores percentuais obtidos para o mercado estadunidense.

Caso queira acessar informações em inglês sobre o tema, clique aqui.

Agilidade na instalação, levando poucos dias para sistemas de pequeno e médio porte, além de começar a gerar energia e economizar na conta tão logo o sistema é aprovado e homologado junto à concessionária local.

O cuidado recorrente necessário é a limpeza periódica dos painéis, que com as chuvas já são naturalmente limpos. Ao se utilizar um sistema de monitoramento, a manutenção se torna ainda mais fácil, pois acompanhando toda a geração, eventuais problemas podem ser antecipados. Lembrando também que a atividade geradora é totalmente silenciosa, sem qualquer emissão de ruído.

Todo inversor apresenta monitoramento on-line para que se acompanhe a produção de energia em tempo real e faça comparações com períodos anteriores e projeções futuras. No entanto, ao se utilizar a tecnologia de microinversores, é possível estabelecer um nível maior de monitoramento, analisando-se a geração de cada módulo fotovoltaico de maneira individual. Com isso, os painéis são confrontados entre si e caso a produção esteja prejudicada em um especificamente, a ação de correção é imediata (às vezes, apenas uma folha cobrindo parte do módulo é a razão para a diminuição temporária, e uma ação rápida resolve a questão).

É possível aumentar a capacidade do sistema de forma rápida e eficiente, adicionando-se novos painéis à estrutura pré-existente. Com o uso de microinversores, a tarefa torna-se ainda mais simples, pois os módulos são tratados de maneira individual, otimizando custos e a produção energética em si.

Aqui os pontos são mais genéricos e voltados para a sociedade como um todo, visto que causam benefícios indiretos, como: perdas diminuídas devidas à distribuição e transmissão de energia, já que o consumo ocorre no mesmo local da geração, redução do impacto ambiental, diversificação da matriz energética brasileira, geração de empregos e a não necessidade de lugares dedicados exclusivamente à produção de energia.