Sistemas fotovoltaicos

Existem dois tipos de sistemas fotovoltaicos.

Aqueles conectados à rede elétrica pública, chamados de sistemas “on grid” (grid em inglês significa rede), e os isolados, que têm atuação completamente independente, conhecidos como “off grid”. O foco da Integração Solar é a implantação de sistemas integrados à rede, por isso será dado maior destaque ao seu funcionamento.

Equipamentos que integram os sistemas

A ideia por trás de ambos os tipos de sistema é a mesma: converter a energia captada pelos painéis de maneira a tornar possível sua utilização pelos equipamentos do dia a dia. A principal diferença reside no fato de que, enquanto para o primeiro sistema há um acoplamento direto com a rede local, escoando até mesmo o excedente, no segundo implementa-se um banco de baterias capaz de suprir a demanda da localidade, inclusive durante o período noturno. Assim, a estrutura para este último é implantada para estabelecer ciclos de recarga às baterias, o que acaba elevando os custos finais. Existem ainda os sistemas híbridos, responsáveis por aliar o que há de melhor de cada um, mas ainda são pouco viáveis por aqui.

Portanto, para sistemas fotovoltaicos, deve existir uma conversão entre a energia em corrente contínua produzida pelos módulos solares e a energia em corrente alternada, usada nas atividades diárias dos consumidores. Essa conversão é feita por equipamentos conhecidos como inversores, que poderiam também ser chamados de conversores de energia. A seguir é traçado um panorama simples de funcionamento dos sistemas on grid.

Módulo fotovoltaico

Módulo fotovoltaico

Graças ao efeito fotovoltaico, na presença do sol as células solares geram energia elétrica em corrente contínua.

Inversor solar

Inversor solar

Sejam inversores centrais, de string ou microinversores, esses equipamentos recebem energia em corrente contínua e a convertem em alternada seguindo os padrões das concessionárias, isto é, frequência de 60 Hz e tensão de 127 V, 220 V ou trifásicos de até 380 V.

Medidor de energia

Medidor de energia

Uma vez conectado à rede da localidade, o sistema permite o consumo imediato local por qualquer dispositivo da unidade consumidora, escoando um eventual excedente para a rede externa. O medidor de energia bidirecional recebe este nome exatamente porque registra tanto a energia extra injetada na rede como a consumida nos momentos em que não há geração suficiente para suprir todo o consumo, de maneira a possibilitar o cálculo do saldo mensal.

Compensação de energia na forma de créditos

Compensação de energia na forma de créditos

O saldo positivo na geração de energia se transforma em créditos válidos por 60 meses a serem utilizados posteriormente pelos consumidores.

CONHEÇA MAIS A RESPEITO DOS SISTEMAS

CONHEÇA MAIS A RESPEITO DOS SISTEMAS

Para detalhes de todos os componentes do sistema, como suporte para fixação, cabeamento e dispositivos de proteção, acesse a seção dedicada a explicar tudo o que está por trás dos geradores fotovoltaicos.