Funcionamento de um sistema ON GRID

Há dois tipos de sistemas fotovoltaicos: os conectados à rede elétrica pública, conhecidos como sistemas “on grid”, e os isolados, que têm atuação completamente independente, chamados de “off grid”.

O foco da Integração Solar é a implantação de sistemas integrados à rede com a utilização de microinversores, por isso seu funcionamento será detalhado a seguir. Os inversores string, mais tradicionais, serão considerados nos casos em que sua escolha se apresentar mais viável para o projeto em questão.

O conceito principal envolvido na implantação de tais sistemas é a conversão entre a energia em corrente contínua, produzida pelos módulos solares, e a corrente alternada, usada nas atividades diárias dos consumidores (comumente 127 V ou 220 V, além dos trifásicos de até 380 V). Os equipamentos responsáveis por esta conversão são justamente os inversores.

A figura abaixo contém um panorama de funcionamento do sistema com uma breve explicação sobre cada componente. É importante destacar que todos devem ser dedicados à aplicação de sistemas solares fotovoltaicos e devidamente aprovados pelo INMETRO, de acordo com as normas vigentes.

imagem

ELEMENTOS CONSTITUINTES

A seguir destacamos os dispositivos e conjuntos de materiais responsáveis por cada etapa do processo de geração. Para consultar detalhes a respeito dos elementos, basta visitar as sessões individuais.

Módulo fotovoltaico

Módulo fotovoltaico

Na presença de luz solar, as células fotovoltaicas geram energia elétrica em corrente contínua.

Suportes e fixação

Suportes e fixação

Estruturas específicas de acordo com o local de instalação, seja em solo ou nos diferentes tipos de telhado.

Inversor solar

Inversor solar

Seja para inversores string ou microinversores, a função é a mesma: receber energia em corrente contínua e a converter em alternada seguindo os padrões das concessionárias em relação à frequência (60 Hz), número de fases, corrente e tensão (127 V, 220 V e 380 V).

Cabeamento

Cabeamento

Cabos específicos para aplicação em sistemas fotovoltaicos e de acordo com o “tipo de energia”, tanto contínua (CC), como alternada (CA). Detalhe importante para os “requisitos solares”, pois todo o material deve apresentar resistência às intempéries de instalações ao ar livre, como exposição contínua a raios ultravioletas, ventanias, chuvas, dentre outras.

Dispositivos de proteção

Dispositivos de proteção

Elementos normalmente negligenciados, tais dispositivos são essenciais para que os riscos na instalação e operação dos sistemas sejam minimizados e eliminados. Assim como os cabos, estes componentes são designados especificamente para os lados CC e CA, sendo caracterizados, por exemplo, por disjuntores e dispositivos de proteção contra surtos (DPS), além dos conjuntos de aterramento e de descargas elétricas e atmosféricas quando aplicáveis.

Ponto de conexão e distribuição interna

Ponto de conexão e distribuição interna

Uma vez conectado à rede da localidade através do ponto de conexão, o sistema permite o consumo imediato local por qualquer dispositivo, escoando um eventual excedente para a rede externa.

Medidor

Medidor

O medidor de energia bidirecional recebe este nome exatamente porque registra tanto a energia excedente injetada na rede como a consumida nos momentos em que não há geração suficiente ou até mesmo total (durante a noite), de maneira a possibilitar o cálculo do saldo mensal. Em alguns casos é possível que a companhia elétrica instale dois equipamentos, para geração e consumo.

Economia e compensação de energia na forma de créditos

Economia e compensação de energia na forma de créditos

O saldo positivo na geração de energia vira créditos válidos por 60 meses, a serem utilizados posteriormente pelos consumidores, além da economia mensal. Todas as modalidades possíveis de geração podem usufruir do sistema de compensação.